Encerramento do curso História Naval do Noroeste Português
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Curso livre
História Naval do Noroeste Português
Solar Condes de Resende
Sábado, 18 de março de 2017
15-17 horas
“ O Porto de Leixões”por Jorge Fernandes Alves, historiador, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Cidade que à sua condição portuária foi buscar o nome, o Porto urdiu a sua teia com fio de água, isto é, pescou no rio e no mar a sua razão de ser. Um fundeadouro natural era condição primacial para uma localidade se tornar numa encruzilhada de caminhos no deambular de homens e mercadorias nos tempos em que a água unia e a terra separava, isto é, quando o rio e o mar se configuravam como as únicas vias de comunicação a longa distância dotadas de eficácia económica. Isso aconteceu, de forma duradoura, com a cidade do Porto, com base nos fundeadouros do rio que, serpenteando, criou a urbe, de tal forma que até os problemas e obstáculos de entrada e saída da barra, de tão conhecidos e experimentados, se tornaram durante muito tempo, numa vantagem, condicionando o movimento de embarcações e salvaguardando-as da ameaça corsária. E, se ameaça de temporal existia, impedindo a penetração no porto fluvial, as embarcações recorriam temporariamente à salvaguarda de outro fundeadouro que lhe ficava próximo, esperando pela sua vez de entrada na enseada que o estuário do rio Leça formava, resguardado pelas penedias marítimas que se lhe erguiam defronte, os célebres leixões, que lhe haviam de conferir o nome do futuro.
A frequência desta sessão ou do curso implica inscrição prévia.
“A Pesca do Bacalhau, apenas uma epopeia?”
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Curso livre
História Naval do Noroeste Português
Solar Condes de Resende
Sábado, 04 de março de 2017
15-17 horas
“A Pesca do Bacalhau, apenas uma epopeia?”por Álvaro Garrido, historiador, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
“Desde os primórdios da pesca do bacalhau por navios, que junto das populações locais e noutras menos chegadas aos portos de armamento, se serviam de parentes e conhecidos, procurando contratar os homens e compor boas tripulações. Nas povoações mais afastadas dos portos de armamento onde havia pescadores de confiança cujo trabalho e comportamento se tivessem notado em campanhas anteriores o capitão tratava de os recrutar através de encarregados.
Cientes da importância de possuírem uma companha equilibrada, na qual a obediência e o empenho dos homens e a coordenação das tarefas especializadas a bordo, eram condições essenciais para o bom rendimento do navio, competiam os capitães em busca de bons pescadores e lutavam os pescadores em busca dos melhores navios e de oficiais que lhes agradassem”.
A frequência desta sessão ou do curso implica inscrição prévia.
“O Conde de Burnay e a Sociedade do seu tempo”
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Solar Condes de Resende
Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017 – 21,30
Palestra das últimas quintas-feiras do mês
“O Conde de Burnay e a Sociedade do seu tempo”, pelo historiador Professor Doutor Gonçalo de Vasconcelos e Sousa da Universidade Católica do Porto
O conde de Burnay (1838-1909) foi uma figura incontornável da segunda metade do século XIX e do princípio do século XX em Portugal. Banqueiro, empreendedor, financeiro, mas também esteta, legou um vasto património material e imaterial ao país.
Henry Burnay também passou largas temporadas na Praia da Granja, onde tinha casa. E não viveu sozinho, rodeou-se da Família e daqueles que frequentavam esta importante estância balnear.
O propósito desta conferência é abordar a vida, os locais onde residiu e legado artístico deste português de origem belga, bem como contextualizá-lo na sociedade portuguesa do seu tempo.
Entrada livre
Comemorações dos 150 anos de Eça de Queirós em Évora
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Itinerário Queirosiano - Visita cultural
Comemorações dos 150 anos de Eça de Queirós em Évora
«É o grande dever do jornalismo fazer conhecer o estado das coisas públicas, ensinar ao povo os seus direitos e as garantias da sua segurança, estar atento às atitudes que toma a política estrangeira, protestar com justa violência contra os actosculposos, frouxos, nocivos, velar pelo poder interior da pátria, pela grandeza moral, intelectual e material em presença de outras nações, pelo progresso que fazem os espíritos, pela conservação da justiça, pelo respeito do direito, da família, do trabalho, pelo melhoramento das classes infelizes.»
(Eça de Queirós, Da Colaboração no «Distrito de Évora», I, L.B., p. 9.)
“Turismo fluvial e marítimo”
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Curso livre
História Naval do Noroeste Português
Solar Condes de Resende
Sábado, 18 de fevereiro de 2017
15-17 horas
“Turismo fluvial e marítimo”por Hugo Barros, comandante da Marinha Mercante.
Nesta aula pretende-se apresentar a evolução do turismo naval no país e no mundo através da sua contextualização geográfica e da análise da oferta dos mais reconhecidos operadores marítimo-fluviais. Numa abordagem mais específica, incidiremos sobre a forma como este produto tem vindo a desenvolver-se no noroeste português, com principal incidência na região do Douro, com o intuito de contribuir para um maior conhecimento dos reais impactos no território.
Serão abordados conteúdos como a diversidade das tipologias de navios, o impacto social e económico na região, apresentação dos principais agentes turísticos da região e suas ofertas e uma possível previsibilidade da sua evolução.
A frequência desta sessão ou do curso implica inscrição prévia.
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