“A Pesca do Bacalhau, apenas uma epopeia?”
- Detalhes
Curso livre
História Naval do Noroeste Português
Solar Condes de Resende
Sábado, 04 de março de 2017
15-17 horas
“A Pesca do Bacalhau, apenas uma epopeia?”por Álvaro Garrido, historiador, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
“Desde os primórdios da pesca do bacalhau por navios, que junto das populações locais e noutras menos chegadas aos portos de armamento, se serviam de parentes e conhecidos, procurando contratar os homens e compor boas tripulações. Nas povoações mais afastadas dos portos de armamento onde havia pescadores de confiança cujo trabalho e comportamento se tivessem notado em campanhas anteriores o capitão tratava de os recrutar através de encarregados.
Cientes da importância de possuírem uma companha equilibrada, na qual a obediência e o empenho dos homens e a coordenação das tarefas especializadas a bordo, eram condições essenciais para o bom rendimento do navio, competiam os capitães em busca de bons pescadores e lutavam os pescadores em busca dos melhores navios e de oficiais que lhes agradassem”.
A frequência desta sessão ou do curso implica inscrição prévia.
“O Conde de Burnay e a Sociedade do seu tempo”
- Detalhes
Solar Condes de Resende
Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017 – 21,30
Palestra das últimas quintas-feiras do mês
“O Conde de Burnay e a Sociedade do seu tempo”, pelo historiador Professor Doutor Gonçalo de Vasconcelos e Sousa da Universidade Católica do Porto
O conde de Burnay (1838-1909) foi uma figura incontornável da segunda metade do século XIX e do princípio do século XX em Portugal. Banqueiro, empreendedor, financeiro, mas também esteta, legou um vasto património material e imaterial ao país.
Henry Burnay também passou largas temporadas na Praia da Granja, onde tinha casa. E não viveu sozinho, rodeou-se da Família e daqueles que frequentavam esta importante estância balnear.
O propósito desta conferência é abordar a vida, os locais onde residiu e legado artístico deste português de origem belga, bem como contextualizá-lo na sociedade portuguesa do seu tempo.
Entrada livre
Comemorações dos 150 anos de Eça de Queirós em Évora
- Detalhes
Itinerário Queirosiano - Visita cultural
Comemorações dos 150 anos de Eça de Queirós em Évora
«É o grande dever do jornalismo fazer conhecer o estado das coisas públicas, ensinar ao povo os seus direitos e as garantias da sua segurança, estar atento às atitudes que toma a política estrangeira, protestar com justa violência contra os actosculposos, frouxos, nocivos, velar pelo poder interior da pátria, pela grandeza moral, intelectual e material em presença de outras nações, pelo progresso que fazem os espíritos, pela conservação da justiça, pelo respeito do direito, da família, do trabalho, pelo melhoramento das classes infelizes.»
(Eça de Queirós, Da Colaboração no «Distrito de Évora», I, L.B., p. 9.)
“Turismo fluvial e marítimo”
- Detalhes
Curso livre
História Naval do Noroeste Português
Solar Condes de Resende
Sábado, 18 de fevereiro de 2017
15-17 horas
“Turismo fluvial e marítimo”por Hugo Barros, comandante da Marinha Mercante.
Nesta aula pretende-se apresentar a evolução do turismo naval no país e no mundo através da sua contextualização geográfica e da análise da oferta dos mais reconhecidos operadores marítimo-fluviais. Numa abordagem mais específica, incidiremos sobre a forma como este produto tem vindo a desenvolver-se no noroeste português, com principal incidência na região do Douro, com o intuito de contribuir para um maior conhecimento dos reais impactos no território.
Serão abordados conteúdos como a diversidade das tipologias de navios, o impacto social e económico na região, apresentação dos principais agentes turísticos da região e suas ofertas e uma possível previsibilidade da sua evolução.
A frequência desta sessão ou do curso implica inscrição prévia.
“Percursos do direito comercial marítimo em Portugal”
- Detalhes
Curso livre
História Naval do Noroeste Português
Solar Condes de Resende
Sábado, 04 de fevereiro de 2017
15-17 horas
“Percursos do direito comercial marítimo em Portugal”por César da Fonseca Veloso, jurista, dirigente do Centro Cultural Eça de Queirós, Lisboa; Academia Eça de Queirós.
As mais antigas leis portuguesas sobre o direito comercial marítimo remontam ao século XIII mas foram naturalmente sendo adaptadas à medida que Portugal se transformou numa potência marítima e os seus portos numa placa giratória das navegações comerciais entre o Mediterrâneo, as Ilhas Atlânticas, o Norte da Europa e da América, o Brasil e a América Central e do Sul, a África e a rota da Índia. Nos dias de hoje, duas questões continuam em cima da mesa: o Direito sobre o Mar Territorial e a harmonização global do Direito Comercial nos portos portugueses.
Para além da evolução legislativa serão abordados vários casos concretos referentes às ligações de Portugal com o Mar do século XX à atualidade.
A frequência desta sessão ou do curso implica inscrição prévia.
Mais artigos...
Pág. 45 de 63