Carrinho de Compras

O carrinho ainda está vazio

11ª sessão do curso livre sobre O Brasil Duzentos Anos Depois


A música e a dança urbana entre o Brasil e Portugal (1770-1830)
Notícias sobre a música e as danças urbanas luso-brasileiras, entre a primeira metade do século XVIII e as primeiras décadas do século seguinte, foram registadas em textos de escritores teatrais, poetas, cronistas e por viajantes estrangeiros, tornando-se uma importante referência para a identificação de práticas socioculturais, ainda que generalizadas, tanto em Portugal como em terras brasileiras. Através da análise de alguns desses textos é possível identificar práticas musicais e danças coletivas da tradição europeia e afro-brasileira, como um exercício para o entendimento das formas com que essas tradições irão se misturar e proporcionar o desenvolvimento de outros gêneros, 

Ler mais...

10ª sessão do Curso livre sobre o Brasil Duzentos Anos Depois

O Brasil e o Vinho do Porto
António Barros Cardoso
As relações entre a cidade do Porto e o Brasil, remontam à chegada dos portugueses aquelas terras em finais do século XV. O relato de Pero Vaz de Caminha, ele próprio um morador na cidade do Porto, não deixa dúvidas sobre os laços de forte complementaridade entre a capital do norte de Portugal e as mais importantes urbes portuárias das várias capitanias do Brasil. Tais laços alimentaram um comércio que sempre foi cobiçado pelas comunidades de estrangeiros que cedo se fixaram aqui na capital do Norte de Portugal. Afinal perseguiam o objetivo comum de beneficiarem das trocas comerciais transatlânticas que enriqueceram as duas partes. Esta relação é alimentada também pela forte ligação humana entre as gentes do Norte e os povoadores da antiga colónia portuguesa. 

Ler mais...

9ª sessão do Curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois

A emigração portuguesa para o Brasil
Jorge Fernandes Alves

A transposição de portugueses para o território que se veio a denominar de Brasil ganhou significado quantitativo a partir da nomeação do 1º governador, Tomé de Sousa, em 1549, num processo gradualmente ascendente, correlacionado com o processo de ocupação e domínio do território, revestindo facetas variadas. Será, contudo, no pós-independência que o movimento migratório alastra, em função das condições de mercado de trabalho e dos projetos de branqueamento da população, embora flutuando em situações diversas: o antigo colonizador era agora recebido como imigrante, estrangeiro que se devia submeter às novas leis e condições do país de receção. Entre a persistência das redes tradicionais e novas condições contratuais, a situação dos portugueses experienciam situações variadas, desde apelos familiares a confrontos nativistas de lusofobia. Contudo, num balanço geral, podia-se dizer-se pelos finais do século XIX, utilizando as palavras de Herculano e Oliveira Martins, que o Brasil “era a nossa melhor colónia, depois que deixou de ser colónia nossa”. 

Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 23.02.2023

O pároco de Mafamude, abade José Maria de Santana e Silva, destacou-se no tecido social e institucional de Vila Nova de Gaia e Porto da 2ª metade do século XIX como um de vários religiosos cuja ação ultrapassou a esfera da Igreja, para se vincar em assuntos que pautaram o seu tempo e o seu território. Figura assídua nos círculos ilustrados gaienses, conviva próximo de Camilo Castelo Branco e admirador de Soares dos Reis, iludem-se ainda contornos definitivos para uma vida que se revela por relatos e episódios que se procurarão contextualizar no panorama abrangente de uma sociedade para a qual os temas da Religião, Liberalismo e Instrução foram determinantes.

Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/84371688786?pwd=aXNPV1I0RVdZa2M2Z3FCd1ROYTRZZz09

ID da reunião: 843 7168 8786
Senha de acesso: 548614

8ª sessão do curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois



 

Atividade Económica entre Brasil e Portugal nos dias da Independência

Nesta aula serão abordadas as trocas comerciais entre Portugal e o Brasil com especial incidência para as entradas na barra do Douro (131 produtos brasileiros diferentes) contra as saídas pela mesma barra em sentido inverso (27 produtos portugueses) nos dias da Independência. Serão ainda referidos os armadores-negociantes que suportavam este comércio e a sua importância para ambos os lados do Atlântico.