14.ª sessão do curso livre sobre O Brasil Duzentos Anos Depois
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O Brasil e os exilados políticos portugueses
A imagem do emigrante povoa há muito o imaginário da sociedade portuguesa a lembrar o burguês rico e rude, com dinheiro e sem cultura.
A saída, voluntária ou não, do país de origem, para território de outra nação com a intenção de aí fixar residência e exercer atividade por um período de duração incerta foi, desde sempre, apanágio dos portugueses.
Em bom rigor, emigração pressupõe a deslocação do cidadão para país estrangeiro. Os fatores causais da emigração são, na maior parte dos casos, por razões económicas, podendo, porém, revestir natureza política, ou outras de carater diverso.
13ª sessão do curso livre sobre O Brasil Duzentos Anos Depois
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Os Brasileiros de Torna-Viagem
Ana Sílvia Albuquerque
Durante o século XIX, Portugal viveu um período de turbulência política, dificuldades económicas e mudanças sociais. Como resultado, muitos cidadãos portugueses, nomeadamente oriundos da região noroeste de Portugal, deixaram o seu país de origem e emigraram para o Brasil em busca de melhores oportunidades ou reagrupamento familiar.
Embora tenham enfrentado muitos desafios no Brasil, as suas experiências e contribuições desempenharam um papel crucial na formação do cenário cultural, económico e social do Brasil e de Portugal.
Importantes foram os benefícios que Portugal obteve quando estes indivíduos regressaram a casa. Trouxeram consigo novas ideias, competências e recursos que ajudaram a revitalizar a economia portuguesa e a contribuir para o seu desenvolvimento cultural e artístico.
12ª sessão do Curso livre sobre O Brasil Duzentos Anos Depois
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Em 1823, na época da independência do Brasil, José Bonifácio de Andrade e Silva, uma das mais importantes figuras do novo país, condenou moralmente o tráfico de escravos e atribuiu a culpa pela sua existência a Portugal. Poder-se-ia, por isso, pensar que os brasileiros iriam pôr fim a esse horrível negócio, tanto mais que, logo de seguida negociaram e assinaram com a Grã-Bretanha um tratado que prometia fazê-lo. Porém, não foi isso que aconteceu.
A presente aula procurará mostrar por que razões a importação de escravos africanos era importantíssima para o Brasil, nomeadamente para a sua indústria açucareira, e explicitará as características e o volume dessa importação, desde o início até à sua supressão na década de 1850.
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 30.03.2023
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Henrique Moreiraescultor de memórias da 1.ª Grande Guerra
J. A. Gonçalves Guimarães
Resumo:
Escultor nascido em Avintes, Vila Nova de Gaia, Henrique Moreira (1890-1979) frequentou a Academia Portuense de Belas Artes, onde foi aluno de José de Brito, Marques da Silva e Teixeira Lopes. Tendo concluído o curso de escultura em 1911, estagiou na oficina deste último, tendo também colaborado (com Sousa Caldas) na concretização da parte escultórica do Monumento à Guerra Peninsular de Alves de Sousa e Marques da Silva implantado na cidade do Porto. Distinguiu-se depois com encomendas da Comissão dos Padrões da Grande Guerra, sendo mesmo o escultor português que maior número de exemplares produziu neste âmbito.
11ª sessão do curso livre sobre O Brasil Duzentos Anos Depois
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A música e a dança urbana entre o Brasil e Portugal (1770-1830)
Notícias sobre a música e as danças urbanas luso-brasileiras, entre a primeira metade do século XVIII e as primeiras décadas do século seguinte, foram registadas em textos de escritores teatrais, poetas, cronistas e por viajantes estrangeiros, tornando-se uma importante referência para a identificação de práticas socioculturais, ainda que generalizadas, tanto em Portugal como em terras brasileiras. Através da análise de alguns desses textos é possível identificar práticas musicais e danças coletivas da tradição europeia e afro-brasileira, como um exercício para o entendimento das formas com que essas tradições irão se misturar e proporcionar o desenvolvimento de outros gêneros,
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