Carrinho de Compras

O carrinho ainda está vazio

3ª sessão curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois



História do Brasil Colonial

Prof. Doutor J. A. Gonçalves Guimarães

3 de dezembro de 2022, 15-17 horas

Ao contrário do que aconteceu com a América do Norte, não é conhecida nenhuma ligação histórica dos europeus ou africanos com a América do Sul antes da chegada dos Portugueses. A História do Brasil colonial começa pois com a sua chegada em 1500 e vai prolongar-se até à proclamação do Reino Unido de Portugal e Brasil e Algarves em 1815. Ao longo desses 300 e poucos anos o Brasil colonial foi evoluindo até se transformar num país do seu tempo que facilmente ascendeu ao «concerto das duas nações» e onde convergiram as populações indígenas, os Portugueses, e africanos de várias origens. que deram origem ao Brasil Império em 1822.

Conferência



O culto popular aos santos de nome Gonçalo em Portugal e Brasil: uma abordagem histórica, arqueológica e antropológica
J. A. Gonçalves Guimarães

         Os crentes católicos portugueses têm nos seus devocionários referências desiguais a São Gonçalo de Coimbra, São Pedro Gonçalves, São Gonçalo de Amarante, São Gonçalo de Lagos e São Gonçalo Garcia, festejados em âmbito religioso, mas extravasando significados para devoções populares em várias localidades e santuários do continente, regiões insulares e diáspora das antigas colónias, com especial expressão em algumas cidades e povoações portuguesas e do Brasil. Sento quase todos santos originários de Portugal, ou criados em ambiente cultural português, nesta abordagem vamos procurar estabelecer linhas de continuidade destas devoções desde as suas raízes pré-cristãs até às atuais manifestações ritualizadas de alguns deles como figuras totémicas das comunidades que os adotaram como padroeiros.

2ª sessão Curso livre sobre O Brasil duzentos anos depois




 

«Quando Pedro Álvares Cabral e a sua tripulação chegam ao Brasil, no ano de 1500, … descobrem uma terra habitada, extremamente rica em recursos naturais, tanto na parte vegetal, como também na mineral. Naquela época, o litoral brasileiro era habitado por vários grupos indígenas, pertencentes à maior parte ao tronco linguístico Tupi-Guarani… Esses índios, habitando em aldeias de 500 a 2.000 indivíduos, viviam nus, moravam em palhoças e baseavam a sua subsistência no cultivo do milho, batata, mandioca e do amendoim, como também da caça, pesca e da colecta de frutas, mel e plantas para fins rituais, medicinais e manufatureiros. (…) Ao contrário do que ocorreu com os espanhóis, os portugueses não encontraram civilizações com cultura superior, possuindo verdadeiras cidades e um padrão de vida que poderia ser comparado com o que era desfrutado pelos povos do Velho Mundo. Somente encontraram uma civilização, que foi taxada à luz do conhecimento europeu da época, como uma civilização pobre e muito primitiva, sendo que em alguns casos, rotulada até de salvagem, criando para sempre um estigma sobre os índios brasileiros».

Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 24.11.2022

A indústria metalúrgica em Vila Nova de Gaia terá começado por volta de 1793 com a implementação da fábrica de arcos de ferro, ferro verguinha da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro na freguesia de Lever que desde 1926 integra o referido Concelho. Daí se expandiu para a freguesia vizinha de Crestuma tendo tornado esta numa das áreas mais industrializadas quer na metalurgia, mas também na têxtil e no papel, entre outras.
Embora tenham sido muitas e variadas as indústrias que nesse território se implantaram e desenvolveram é sobre a metalúrgica que nos iremos debruçar ao longo desta palestra dando a conhecer um pouco mais quer o número de fábricas aí existentes quer as suas produções, complementando, sempre que possível, com alguns dados biográficos dos seus proprietários. 

Ler mais...

Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 27 de outubro de 2022

Pelo Doutor António Manuel S. P. Silva,
arqueólogo do Centro de Arqueologia de Arouca e do Gabinete de História, Arqueologia e Património (ASCR-CQ)
 
«Se na célebre enumeração das 24 civitates do convento bracaraugustano feita por Plínio o termo Callaeci alude a uma subunidade étnica precisa e perfeitamente distinta das vizinhas ainda pelos meados do século I e não é – como sugeriu Untermann e quase parece ter admitido o maior estudioso da etnogénese galaica, Gerardo Pereira – um mero qualificativo dos Coelerni para os distinguir dos Colarni da Lusitânia, a sua localização na margem Norte da foz do Douro é praticamente consensual, sendo escassos os investigadores com posições diferentes…».
Sintetizando trabalho recente do Autor, apresenta-se um ponto da situação do debate historiográfico e arqueológico sobre a antiga localidade de Cale e o populus pré-romano que habitaria a região do Baixo Douro, os Callaeci.
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/89172557247?pwd=cU9FbnR6MmorK042VTlvTFF5T09yQT09
ID da reunião: 891 7255 7247
Senha de acesso: 187197