5ª sessão do curso livre sobre O Brasil duzentos anos depois
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A Corte Portuguesa no Brasil
Entre 26 de abril e 3 de julho de 1821, uma esquadra de 12 navios, transportando entre 3 e 4 mil pessoas, fez regressar a Portugal o monarca D. João VI. Os 14 anos de presença real no Brasil, a conjuntura interna e externa, produziram importantes transformações no mundo ocidental e abalaram, sistematicamente, as estruturas do Antigo Regime.
No Brasil, a corte “brasileira” mimetizou a corte “lisboeta”. Foram incrementadas novas práticas de sociabilidade e o Rio de Janeiro assumiu uma nova cosmovisão, fruto das circunstâncias sociais, políticas e económicas. Tudo se alterou: a sociedade, a cultura, a economia, o urbanismo, as estruturas de poder, os espetáculos, as comunicações, o ensino… A centralização foi notória e o desenvolvimento também.
Quando retornou a Portugal, D. João VI deixava o Brasil maior e mais desenvolvido do que encontrara. Estava para breve a independência.
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 29.12.2022
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Os crentes católicos portugueses têm nos seus devocionários referências desiguais a São Gonçalo de Coimbra, São Pedro Gonçalves, São Gonçalo de Amarante, São Gonçalo de Lagos, São Gonçalo Garcia, festejados em âmbito religioso, mas extravasando significados para devoções populares em várias localidades e santuários do continente, regiões insulares e diáspora das antigas colónias, com especial expressão em algumas cidades e povoações portuguesas e do Brasil. Sendo quase todos originários de Portugal, ou criados em ambiente cultural português, nesta abordagem vamos procurar estabelecer linhas de continuidade destas devoções desde as suas raízes pré-cristãs até às atuais manifestações ritualizadas de alguns deles como figuras totémicas das comunidades que os adotaram como padroeiros.
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/
ID da reunião: 852 1325 8238
Senha de acesso: 643709
3ª sessão curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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História do Brasil Colonial
Prof. Doutor J. A. Gonçalves Guimarães
3 de dezembro de 2022, 15-17 horas
Ao contrário do que aconteceu com a América do Norte, não é conhecida nenhuma ligação histórica dos europeus ou africanos com a América do Sul antes da chegada dos Portugueses. A História do Brasil colonial começa pois com a sua chegada em 1500 e vai prolongar-se até à proclamação do Reino Unido de Portugal e Brasil e Algarves em 1815. Ao longo desses 300 e poucos anos o Brasil colonial foi evoluindo até se transformar num país do seu tempo que facilmente ascendeu ao «concerto das duas nações» e onde convergiram as populações indígenas, os Portugueses, e africanos de várias origens. que deram origem ao Brasil Império em 1822.
Conferência
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O culto popular aos santos de nome Gonçalo em Portugal e Brasil: uma abordagem histórica, arqueológica e antropológica
J. A. Gonçalves Guimarães
Os crentes católicos portugueses têm nos seus devocionários referências desiguais a São Gonçalo de Coimbra, São Pedro Gonçalves, São Gonçalo de Amarante, São Gonçalo de Lagos e São Gonçalo Garcia, festejados em âmbito religioso, mas extravasando significados para devoções populares em várias localidades e santuários do continente, regiões insulares e diáspora das antigas colónias, com especial expressão em algumas cidades e povoações portuguesas e do Brasil. Sento quase todos santos originários de Portugal, ou criados em ambiente cultural português, nesta abordagem vamos procurar estabelecer linhas de continuidade destas devoções desde as suas raízes pré-cristãs até às atuais manifestações ritualizadas de alguns deles como figuras totémicas das comunidades que os adotaram como padroeiros.
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 24.11.2022
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A indústria metalúrgica em Vila Nova de Gaia terá começado por volta de 1793 com a implementação da fábrica de arcos de ferro, ferro verguinha da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro na freguesia de Lever que desde 1926 integra o referido Concelho. Daí se expandiu para a freguesia vizinha de Crestuma tendo tornado esta numa das áreas mais industrializadas quer na metalurgia, mas também na têxtil e no papel, entre outras.
Embora tenham sido muitas e variadas as indústrias que nesse território se implantaram e desenvolveram é sobre a metalúrgica que nos iremos debruçar ao longo desta palestra dando a conhecer um pouco mais quer o número de fábricas aí existentes quer as suas produções, complementando, sempre que possível, com alguns dados biográficos dos seus proprietários.