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7ª sessão do curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois


A 17 de junho de 1922 um hidroavião pilotado por dois oficiais da Marinha Portuguesa amarou na Baía da Guanabara no Brasil concluindo assim a primeira viagem por etapas voando sobre as águas do Oceano Atlântico. O Brasil estava a comemorar o centenário da sua independência e este foi o maior abraço possível que Portugal lhe poderia ter enviado. Ação audaciosa e arriscada, sem dúvida, mas também fruto dos sistemáticos estudos, ensaios e aperfeiçoamentos técnicos levados a cabo pelos dois protagonistas. O Brasil rejubilou e festejou-os até ao delírio; no regresso Lisboa e o país enalteceram-nos e adotaram-nos como símbolos nacionais. Nesta evocação vamos relembrar esses dias gloriosos da Aviação Portuguesa.

Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 26 de janeiro

 
Fundado em 1936, o Rancho Regional de Gulpilhares, de Vila Nova de Gaia, assume-se como uma instituição referência do folclore regional e nacional. Dado o contexto ideológico e os condicionalismos político-sociais em que surgiu, em plena afirmação e radicalização do Estado Novo (1933-74), será legítimo questionarmo-nos se o folclore do Rancho Regional de Gulpilhares vai, efetivamente, ao encontro da história e da memória local e regional, ou de uma representação ideológica, ruralista e conservadora, do regime que o viu nascer.

Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/86911839980?pwd=NGRIbVVKc2hZb0RNanhWOG1sUUVvZz09

ID da reunião: 869 1183 9980
Senha de acesso: 570858

5ª sessão do curso livre sobre O Brasil duzentos anos depois

A Corte Portuguesa no Brasil

Entre 26 de abril e 3 de julho de 1821, uma esquadra de 12 navios, transportando entre 3 e 4 mil pessoas, fez regressar a Portugal o monarca D. João VI. Os 14 anos de presença real no Brasil, a conjuntura interna e externa, produziram importantes transformações no mundo ocidental e abalaram, sistematicamente, as estruturas do Antigo Regime.

No Brasil, a corte “brasileira” mimetizou a corte “lisboeta”. Foram incrementadas novas práticas de sociabilidade e o Rio de Janeiro assumiu uma nova cosmovisão, fruto das circunstâncias sociais, políticas e económicas. Tudo se alterou: a sociedade, a cultura, a economia, o urbanismo, as estruturas de poder, os espetáculos, as comunicações, o ensino… A centralização foi notória e o desenvolvimento também.

Quando retornou a Portugal, D. João VI deixava o Brasil maior e mais desenvolvido do que encontrara. Estava para breve a independência.

 

6ª sessão do curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois

D. PEDRO PRÍNCIPE, IMPERADOR E REI

A figura de D. Pedro de Bragança constituirá o tema exclusivo desta digressão histórica. Embora o seu tempo de vida tenha sido curto (não chegou a completar 36 anos), a intensidade, os excessos com que a viveu e os papéis que desempenhou valeram por várias vidas.
D. Pedro Príncipe, Regente, Imperador no Brasil, Rei, Duque de Bragança e novamente, Regente em Portugal foi protagonista decisivo no Brasil, devendo-lhe este país a sua independência e também a manutenção da integralidade da imensidão do seu território. Detentor de duas coroas, de ambas abdicou em favor dos seus herdeiros naturais, não tanto por desapego do poder, mas porque as circunstâncias políticas a tal aconselharam. Se no Brasil inaugurou uma nova era na história daquele país, em Portugal lutou pela Liberdade contra as tropas absolutistas do irmão D. Miguel e restituiu o trono à sua filha, repondo o reino no novo caminho que fora iniciado em 24 de agosto de 1820.
A sua morte prematura e a doação do seu coração à cidade do Porto terão favorecido um certo “culto cívico” de herói nacional?

Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 29.12.2022

Os crentes católicos portugueses têm nos seus devocionários referências desiguais a São Gonçalo de Coimbra, São Pedro Gonçalves, São Gonçalo de Amarante, São Gonçalo de Lagos, São Gonçalo Garcia, festejados em âmbito religioso, mas extravasando significados para devoções populares em várias localidades e santuários do continente, regiões insulares e diáspora das antigas colónias, com especial expressão em algumas cidades e povoações portuguesas e do Brasil. Sendo quase todos originários de Portugal, ou criados em ambiente cultural português, nesta abordagem vamos procurar estabelecer linhas de continuidade destas devoções desde as suas raízes pré-cristãs até às atuais manifestações ritualizadas de alguns deles como figuras totémicas das comunidades que os adotaram como padroeiros. 
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/85213258238?pwd=WitSWU85cXU3ZUNtbkRjaXNVUFhOUT09
ID da reunião: 852 1325 8238
Senha de acesso: 643709