8ª sessão do curso livre sobre «40 anos depois: História Local e Regional»
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O título desta lição pretende chamar a atenção para a importância do rio Douro, dos seus portos e das suas gentes no processo expansionista português de finais da Idade Média e inícios da Época Moderna. Interpretada durante décadas desde o ponto de vista dos poderes centrais e do porto imperial de Lisboa, os descobrimentos e a expansão foram obra de muitos lugares e de muitos agentes. Muitas das dinâmicas que foram essenciais para a concretização do projeto expansionista luso tiveram lugar fora daquela cidade e são geralmente desconhecidas. Aqui pretende-se chamar a atenção para os contributos decisivos deste espaço portuário nortenho (na construção naval, no fornecimento de quadros e efetivos náuticos, militares e dirigentes, de produtos e no impulso dado a alguns negócios que marcaram essa cronologia). Um desses negócios passa normalmente despercebido e, hoje em dia, quase escondido, a saber, o da participação de mercadores e homens de negócios desta região no tráfico de escravos, assunto que terá destaque nesta sessão, na qual serão abordados, de forma aberta, descontraída e sujeita a discussão, outros temas que dão corpo a estas matérias.
Presencial e por videoconferência; a frequência e o pagamento implicam inscrição prévia; para mais informações contactar
Palestra da última quinta-feira do mês - 25 de janeiro de 2024
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Palestra da última quinta-feira do mês
Solar Condes de Resende
25 de janeiro de 2024, 18,30 – 19,30 horas
[…] PARA GOZO DO PÚBLICO E CONSULTA DOS ESTUDIOSOS: DIOGO DE MACEDO SOBRE AS CASAS-MUSEU. O CASO DA COLEÇÃO DE ARTE DE FERNANDO DE CASTRO
Por Dra. Vera Gonçalves (ARTIS – Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Em maio de 1947 o escultor Diogo de Macedo (1889-1959) era chamado pelo Ministério das Finanças a pronunciar-se «quanto ao valor artístico e material da coleção Fernando de Castro» e ao seu potencial interesse para o Estado português.
Com efeito, o colecionador portuense (1888-1946) havia morrido pouco tempo antes, em outubro de 1946, decidindo a sua irmã, e única herdeira, tornar a sua coleção pública com a proposta de transformação do seu espaço de habitação numa casa-museu.
Neste processo intervieram destacadas figuras do panorama cultural e artístico nacional. Disso exemplo é o papel desempenhado por Diogo de Macedo, enquanto perito, convocado a examinar in loco a coleção de arte de Fernando de Castro, aferindo do seu valor artístico e monetário.
6ª sessão do Curso livre «40 anos depois: História Local e Regional»
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Curso livre «40 anos depois: História Local e Regional»
Solar Condes de Resende
Sábado, 6 de janeiro de 2024 – 15-17h
A ALTA IDADE MÉDIA ENTRE NÓS: PERSPECTIVAS ACERCA DA EVOLUÇÃO DO TERRITÓRIO PRÉ-NACIONAL, A NORTE DO TEJO
Manuel Luís Real
CITCEM / IEM
Começa-se por uma breve nota acerca do estado dos conhecimentos sobre a alta-Idade Média em território hoje português, no momento em que nasce o GHAVNH (1983). É salientado o impulso dado a partir de então pela Arqueologia, destacando, entre outros exemplos, as escavações na capela do Bom Jesus, em V.N. de Gaia.
Correspondendo à ideia sugerida pela organização do curso, no título genérico escolhido, optou-se por uma visão articulada sobre a região a Norte do Tejo, de modo a demonstrar a complexidade da época em questão e a necessidade de estudos cada vez mais especializados, não obstante os progressos que se alcançaram nos últimos quarenta anos.
Palestra da última quinta-feira do mês - 28 de dezembro de 2023
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"Das partes do Oriente": tradições poético-musicais do natal português
pelo Dr. Henrique Guedes
Em Portugal, o ciclo festivo da Natividade, que se estende até à celebração da Epifania, a 6 de janeiro, é pontuado por práticas e expressões poético-musicais populares, de caráter comunitário, que, pese embora a insuficiência, ou mesmo a artificialidade, de uma categorização, podem ser classificadas, quanto ao propósito e à temática, em três formas: o Cantar ao Menino, o Cantar as Janeiras e o Cantar os Reis.
Com texto e melodia fixados, na maior parte dos casos, no decurso dos séculos XVIII e XIX, estes cantares resultam de um longo processo evolutivo, marcado pela sobreposição de diversas tradições e formas poéticas e musicais, umas de cariz popular, outras de feição erudita, como as cantigas, os romances, os autos e os vilancicos.
5ª sessão do curso livre sobre «40 Anos depois: Local e Regional
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OS ROMANOS ENTRE NÓS
Glocalização e ecologia marítima no contexto da navegação e comércio romano na Fachada Atlântica do NW Peninsula
Prof. Doutor Rui Morais
O Noroeste Peninsular abarca um território banhado por uma ampla frente marítima oceânica. O estudo sobre a navegação e comércio nesta região deve levar em consideração a alteração da linha de costa ao longo dos tempos, pelo que é fundamental o cruzamento das fontes literárias e epigráficas e do registo arqueológico e cartográfico, com as evidências diacrónicas da geomorfologia e da sedimentologia nesta franja costeira.
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