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12ª sessão curso livre sobre o Antigo Egito

 
 
A LITERATURA DO ANTIGO EGIPTO
 
A literatura do antigo Egipto pode ser interpretada de inúmeras maneiras, havendo muitas possibilidades de abordagem, da religiosa à mágica, passando por outras como a astronómica, a política ou a simbólica. Mas tal como a arte estava intrinsecamente ligada ao poder político e à religião, também a literatura cumpria o seu papel na sociedade, podendo-se afirmar que o seu primeiro objectivo era a formação. A ideia de uma literatura «para distrair», «para quebrar o tédio» não existia, a não ser como forma literária para lançar ideias com grande impacto na sociedade egípcia. Além desta componente pedagógica, tinham ainda uma componente didáctica, sendo também utilizados na formação de escribas, não só do ponto de vista caligráfico, gramatical e vocabular, mas também na sua formação pessoal através da abordagem dos temas. Mesmo ficcionados, eram normalmente construídos sobre uma base facilmente reconhecível no tecido natural ou social, que lhes dava credibilidade e sustentabilidade.

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11ª sessão Curso livre sobre o Antigo Egito

O «LIVRO DOS MORTOS» DO ANTIGO EGITO
 
A designação de «Livro dos Mortos» é uma tradução moderna da expressiva locução egípcia Rau nu peret em heru (rw nw prt m hrw), que, à letra, vem a dar «Capítulos de sair para o dia», ou «Fórmulas para sair para o dia», «Fórmulas para sair de dia», ou ainda, numa forma porventura mais completa e mais expressiva, e que aparece amiúde em português, «Fórmulas para sair à luz do dia», a qual, não seguindo literalmente a locução egípcia que serve de título à compilação, enfatiza bem a luminosidade diurna que o defunto almeja e quer alcançar. No outro mundo paradisíaco, o defunto ressuscitado deseja brilhar como o deus Ré e fruir a eternidade como o deus Osíris.

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9ª sessão Curso livre sobre o Antigo Egito

A VIAGEM DE EÇA DE QUEIRÓS E DO CONDE DE RESENDE AO EGITO

Prof. Doutor Luís Manuel Araújo

Em outubro de 1869, Eça de Queirós, então com 23 anos, acompanhando o seu amigo conde de Resende, na altura com 25 anos, partiram de barco para o Egito a fim de assistirem à inauguração do canal de Suez. Os dois jovens saíram de Lisboa e desembarcaram em Alexandria a 5 de novembro, seguindo de comboio para a cidade do Cairo, a capital do Egito. Em Alexandria recebeu Eça a primeira grande desilusão do seu percurso oriental: não gostou da cidade, e reconheceu que apenas se sentiu atraído por algumas «curiosidades clássicas»: 

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10ª sessão Curso livre sobre o Antigo Egito

«Erotismo e sexualidade no antigo Egito»

A cultura material e literária egípcias proporcionam um extenso manancial para o estudo do erotismo no vale do Nilo. A literatura egípcia, em particular a poesia amorosa, proporciona uma perspectiva única sobre a emergência das primeiras representações literárias sobre o amor.

Nesta sessão iremos debruçar-nos sobre a fenomenologia amorosa descrita nos poemas de amor de forma a traçar sumariamente o quadro original de referências semânticas que lhes estavam subjacentes. onde uma certa experiência do sagrado não estava excluída. Abordaremos também os abundantes vestígios de temática porno-concupiscente patentes na cultura material egípcia e que atestam o grau de sofisticação atingindo pela civilização do Nilo.

 

8ª sessão Curso livre sobre o Antigo Egito

«As ciências no Antigo Egipto»

Doutor Telo Ferreira Canhão

É um dado adquirido que a Grécia antiga foi fundamental para a construção da civilização e da consciência do mundo ocidental. Foi na Grécia clássica que o pensamento racional se impôs e que a filosofia nasceu como alternativa às crenças mítico-religiosas ancestrais. Uniformizaram-sesistemas de conhecimento, submetendo as causas primeiras de cada um aos vários pressupostos e métodos gerais da ciência, assentes em dois conceitos fundamentais: o antropocentrismo e o racionalismo. É esta a sua originalidade: o homem como centro de interesse e de especulação,e a prioridade da razão sobre o mito. Segundo Protágoras,o homem, «medida de todas as coisas», é simultaneamente herói e destinatário dessa aventura.Mesmo assim, ainda estávamos longe do pensamento de Descartes, posteriormente desenvolvido na prática por Newton!

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