Palestra da última quinta-feira do mês - 25 de janeiro de 2024
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Palestra da última quinta-feira do mês
Solar Condes de Resende
25 de janeiro de 2024, 18,30 – 19,30 horas
[…] PARA GOZO DO PÚBLICO E CONSULTA DOS ESTUDIOSOS: DIOGO DE MACEDO SOBRE AS CASAS-MUSEU. O CASO DA COLEÇÃO DE ARTE DE FERNANDO DE CASTRO
Por Dra. Vera Gonçalves (ARTIS – Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Em maio de 1947 o escultor Diogo de Macedo (1889-1959) era chamado pelo Ministério das Finanças a pronunciar-se «quanto ao valor artístico e material da coleção Fernando de Castro» e ao seu potencial interesse para o Estado português.
Com efeito, o colecionador portuense (1888-1946) havia morrido pouco tempo antes, em outubro de 1946, decidindo a sua irmã, e única herdeira, tornar a sua coleção pública com a proposta de transformação do seu espaço de habitação numa casa-museu.
Neste processo intervieram destacadas figuras do panorama cultural e artístico nacional. Disso exemplo é o papel desempenhado por Diogo de Macedo, enquanto perito, convocado a examinar in loco a coleção de arte de Fernando de Castro, aferindo do seu valor artístico e monetário.
7ª sessão do curso livre sobre «40 anos depois: História Local e Regional»
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Curso livre «40 anos depois: História Local e Regional»
Solar Condes de Resende
Sábado, 20 de janeiro de 2024 – 15-17h
Estruturas de organização social, de ordenamento territorial e de exercício de poder: os municípios em Portugal, entre os séculos XI e XIV
Luís Carlos Amaral
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Instrumentos maiores de intervenção régia e, pontualmente, senhorial, as cartas de foral conferiram enquadramento e consistência legais a múltiplas comunidades já implantadas no território que, a partir da concessão do respectivo diploma foraleiro, se constituíram em instituições concelhias ou municipais. Este processo, encetado no futuro espaço português ainda antes da constituição do reino, revelou-se decisivo na organização social do território e na própria definição e exercício do poder régio. A partir de D. Afonso Henriques (1128-1185) e até ao final do governo de D. Dinis (1279-1325), o país cobriu-se de municípios, que, para além das inevitáveis semelhanças, corporizaram cenários muito diversificados, resultantes não só de realidades locais e regionais distintas, mas também de um complexo enquadramento jurídico.
6ª sessão do Curso livre «40 anos depois: História Local e Regional»
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Curso livre «40 anos depois: História Local e Regional»
Solar Condes de Resende
Sábado, 6 de janeiro de 2024 – 15-17h
A ALTA IDADE MÉDIA ENTRE NÓS: PERSPECTIVAS ACERCA DA EVOLUÇÃO DO TERRITÓRIO PRÉ-NACIONAL, A NORTE DO TEJO
Manuel Luís Real
CITCEM / IEM
Começa-se por uma breve nota acerca do estado dos conhecimentos sobre a alta-Idade Média em território hoje português, no momento em que nasce o GHAVNH (1983). É salientado o impulso dado a partir de então pela Arqueologia, destacando, entre outros exemplos, as escavações na capela do Bom Jesus, em V.N. de Gaia.
Correspondendo à ideia sugerida pela organização do curso, no título genérico escolhido, optou-se por uma visão articulada sobre a região a Norte do Tejo, de modo a demonstrar a complexidade da época em questão e a necessidade de estudos cada vez mais especializados, não obstante os progressos que se alcançaram nos últimos quarenta anos.
Palestra da última quinta-feira do mês - 28 de dezembro de 2023
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"Das partes do Oriente": tradições poético-musicais do natal português
pelo Dr. Henrique Guedes
Em Portugal, o ciclo festivo da Natividade, que se estende até à celebração da Epifania, a 6 de janeiro, é pontuado por práticas e expressões poético-musicais populares, de caráter comunitário, que, pese embora a insuficiência, ou mesmo a artificialidade, de uma categorização, podem ser classificadas, quanto ao propósito e à temática, em três formas: o Cantar ao Menino, o Cantar as Janeiras e o Cantar os Reis.
Com texto e melodia fixados, na maior parte dos casos, no decurso dos séculos XVIII e XIX, estes cantares resultam de um longo processo evolutivo, marcado pela sobreposição de diversas tradições e formas poéticas e musicais, umas de cariz popular, outras de feição erudita, como as cantigas, os romances, os autos e os vilancicos.
5ª sessão do curso livre sobre «40 Anos depois: Local e Regional
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OS ROMANOS ENTRE NÓS
Glocalização e ecologia marítima no contexto da navegação e comércio romano na Fachada Atlântica do NW Peninsula
Prof. Doutor Rui Morais
O Noroeste Peninsular abarca um território banhado por uma ampla frente marítima oceânica. O estudo sobre a navegação e comércio nesta região deve levar em consideração a alteração da linha de costa ao longo dos tempos, pelo que é fundamental o cruzamento das fontes literárias e epigráficas e do registo arqueológico e cartográfico, com as evidências diacrónicas da geomorfologia e da sedimentologia nesta franja costeira.
21º Grande Capítulo
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Como habitualmente, e desde novembro de 2023, realizou-se hoje, dia 25 de novembro, o 21.º capítulo anual da Confraria Queirosiana comemorativo do aniversário de Eça de Queirós no Solar Condes de Resende, a casa onde o escritor se apaixonou por aquela que viria a ser sua esposa. Esta festa reúne os confrades espalhados pelo país e Brasil, gente das mais diversas profissões e ocupações que testemunharam a insigniação dos novos confrades de número, os apreciadores e cultores da sua obra, e dos confrades de honra, aqueles que já se distinguiram na sua divulgação, ou que apoiaram as ações da Confraria. E pela primeira vez a Confraria acolheu associados jovens.
A cerimónia iniciou-se a partir das 10,30 horas com a receção dos sócios, confrades, convidados, individualidades, autoridades e representantes de outras instituições que aqui se deslocaram para o ato, formando cortejo até ao Salão Nobre, onde foram acolhidos por um momento musical interpretado por Leonor Isabel Magalhães em guitarra clássica, que tocou de H. Villa-Lobos o “Prelúdio nº3”, seguida de Sofia Pinto que no violoncelo interpretou “O cisne” de C. Saint-Saens, e de Carolina Barriga Oliveira que também neste instrumento tocou a “Sicilienne” de Fauré, ambas acompanhadas ao piano pela professora Ana Maria Teixeira e todas da Escola de Música de Perosinho.
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 30 de novembro
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J. Rentes de Carvalho, escritor. Personalidade do Norte 2023
No passado dia 24 de novembro a CCDR-Norte I. P. atribuiu o galardão de Personalidade do Norte 2023 ao escritor José Rentes de Carvalho, nascido em Vila Nova de Gaia a 15 de maio de 1930 e a viver em Amsterdam, com visitas regulares a Estevais do Mogadouro, a aldeia dos seus ancestrais.
Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, entre outras distinções, legou à associação cultural de utilidade pública Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana o seu espólio pessoal de escritor, jornalista, fotógrafo, conferencista e professor de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Amsterdam, a quem competirá a sua preservação, organização, estudo e divulgação. Nesta palestra vamos abordar a vida e obra do autor, mas também dar a conhecer o seu espólio e as perspetivas da sua valorização.
Entrar Zoom Reunião
https://us02web.zoom.us/j/86175551121?pwd=cHQ3WWIrZFBhU3dhNjZMdC9tcUJrdz09
ID da reunião: 861 7555 1121
Senha: 651392
4ª sessão do curso livre sobre "40 anos depois: História Local e Regional"
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O tempo dos "castros" em Vila Nova de Gaia: novidades e interrogações
António Manuel S. P. Silva (GHAP, CQ; CITCEM, UP)
Há quatro décadas, a investigação sobre o povoamento da Idade do Ferro na área de Vila Nova de Gaia vivia tempos de descoberta e expectativa.
Pela primeira vez, sob a responsabilidade do Professor A. C. Ferreira da Silva, dois dos sítios mais emblemáticos do concelho eram objeto de escavações arqueológicas, o Castelo de Gaia e o Monte Murado/ Sr.ª da Saúde, sendo que neste último, por um desses felizes acasos que contribuem para a História, se revelava também a designação étnica dos seus ocupantes à data da implantação da administração romana na região.
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