6ª sessão do curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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D. PEDRO PRÍNCIPE, IMPERADOR E REI
A figura de D. Pedro de Bragança constituirá o tema exclusivo desta digressão histórica. Embora o seu tempo de vida tenha sido curto (não chegou a completar 36 anos), a intensidade, os excessos com que a viveu e os papéis que desempenhou valeram por várias vidas.
D. Pedro Príncipe, Regente, Imperador no Brasil, Rei, Duque de Bragança e novamente, Regente em Portugal foi protagonista decisivo no Brasil, devendo-lhe este país a sua independência e também a manutenção da integralidade da imensidão do seu território. Detentor de duas coroas, de ambas abdicou em favor dos seus herdeiros naturais, não tanto por desapego do poder, mas porque as circunstâncias políticas a tal aconselharam. Se no Brasil inaugurou uma nova era na história daquele país, em Portugal lutou pela Liberdade contra as tropas absolutistas do irmão D. Miguel e restituiu o trono à sua filha, repondo o reino no novo caminho que fora iniciado em 24 de agosto de 1820.
A sua morte prematura e a doação do seu coração à cidade do Porto terão favorecido um certo “culto cívico” de herói nacional?
5ª sessão do curso livre sobre O Brasil duzentos anos depois
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A Corte Portuguesa no Brasil
Entre 26 de abril e 3 de julho de 1821, uma esquadra de 12 navios, transportando entre 3 e 4 mil pessoas, fez regressar a Portugal o monarca D. João VI. Os 14 anos de presença real no Brasil, a conjuntura interna e externa, produziram importantes transformações no mundo ocidental e abalaram, sistematicamente, as estruturas do Antigo Regime.
No Brasil, a corte “brasileira” mimetizou a corte “lisboeta”. Foram incrementadas novas práticas de sociabilidade e o Rio de Janeiro assumiu uma nova cosmovisão, fruto das circunstâncias sociais, políticas e económicas. Tudo se alterou: a sociedade, a cultura, a economia, o urbanismo, as estruturas de poder, os espetáculos, as comunicações, o ensino… A centralização foi notória e o desenvolvimento também.
Quando retornou a Portugal, D. João VI deixava o Brasil maior e mais desenvolvido do que encontrara. Estava para breve a independência.
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 29.12.2022
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Os crentes católicos portugueses têm nos seus devocionários referências desiguais a São Gonçalo de Coimbra, São Pedro Gonçalves, São Gonçalo de Amarante, São Gonçalo de Lagos, São Gonçalo Garcia, festejados em âmbito religioso, mas extravasando significados para devoções populares em várias localidades e santuários do continente, regiões insulares e diáspora das antigas colónias, com especial expressão em algumas cidades e povoações portuguesas e do Brasil. Sendo quase todos originários de Portugal, ou criados em ambiente cultural português, nesta abordagem vamos procurar estabelecer linhas de continuidade destas devoções desde as suas raízes pré-cristãs até às atuais manifestações ritualizadas de alguns deles como figuras totémicas das comunidades que os adotaram como padroeiros.
Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/
ID da reunião: 852 1325 8238
Senha de acesso: 643709
Falecimento
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No passado dia 13 de dezembro faleceu a nossa Cara Colega membro da direção da associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, Susana Maria Simões Moncóvio. A ilustre finada era Doutora em História da Arte Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde em 2014 apresentou a tese «O Centro Artístico Portuense (1880-1893). Socialização do ensino da História e da Arte moderna no Portugal de oitocentos». Tendo publicado muitos outros ensaios sobre História da Arte, dedicou também o seu labor ao estudo e divulgação da vida e obra de Eça de Queirós e seus familiares e contemporâneos, tendo publicado vários artigos sobre estas matérias na Revista de Portugal e em outros títulos da imprensa académica.
3ª sessão curso livre O Brasil Duzentos Anos Depois
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História do Brasil Colonial
Prof. Doutor J. A. Gonçalves Guimarães
3 de dezembro de 2022, 15-17 horas
Ao contrário do que aconteceu com a América do Norte, não é conhecida nenhuma ligação histórica dos europeus ou africanos com a América do Sul antes da chegada dos Portugueses. A História do Brasil colonial começa pois com a sua chegada em 1500 e vai prolongar-se até à proclamação do Reino Unido de Portugal e Brasil e Algarves em 1815. Ao longo desses 300 e poucos anos o Brasil colonial foi evoluindo até se transformar num país do seu tempo que facilmente ascendeu ao «concerto das duas nações» e onde convergiram as populações indígenas, os Portugueses, e africanos de várias origens. que deram origem ao Brasil Império em 1822.
Conferência
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O culto popular aos santos de nome Gonçalo em Portugal e Brasil: uma abordagem histórica, arqueológica e antropológica
J. A. Gonçalves Guimarães
Os crentes católicos portugueses têm nos seus devocionários referências desiguais a São Gonçalo de Coimbra, São Pedro Gonçalves, São Gonçalo de Amarante, São Gonçalo de Lagos e São Gonçalo Garcia, festejados em âmbito religioso, mas extravasando significados para devoções populares em várias localidades e santuários do continente, regiões insulares e diáspora das antigas colónias, com especial expressão em algumas cidades e povoações portuguesas e do Brasil. Sento quase todos santos originários de Portugal, ou criados em ambiente cultural português, nesta abordagem vamos procurar estabelecer linhas de continuidade destas devoções desde as suas raízes pré-cristãs até às atuais manifestações ritualizadas de alguns deles como figuras totémicas das comunidades que os adotaram como padroeiros.
Palestra das últimas quintas-feiras do mês - 24.11.2022
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A indústria metalúrgica em Vila Nova de Gaia terá começado por volta de 1793 com a implementação da fábrica de arcos de ferro, ferro verguinha da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro na freguesia de Lever que desde 1926 integra o referido Concelho. Daí se expandiu para a freguesia vizinha de Crestuma tendo tornado esta numa das áreas mais industrializadas quer na metalurgia, mas também na têxtil e no papel, entre outras.
Embora tenham sido muitas e variadas as indústrias que nesse território se implantaram e desenvolveram é sobre a metalúrgica que nos iremos debruçar ao longo desta palestra dando a conhecer um pouco mais quer o número de fábricas aí existentes quer as suas produções, complementando, sempre que possível, com alguns dados biográficos dos seus proprietários.
2ª sessão Curso livre sobre O Brasil duzentos anos depois
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«Quando Pedro Álvares Cabral e a sua tripulação chegam ao Brasil, no ano de 1500, … descobrem uma terra habitada, extremamente rica em recursos naturais, tanto na parte vegetal, como também na mineral. Naquela época, o litoral brasileiro era habitado por vários grupos indígenas, pertencentes à maior parte ao tronco linguístico Tupi-Guarani… Esses índios, habitando em aldeias de 500 a 2.000 indivíduos, viviam nus, moravam em palhoças e baseavam a sua subsistência no cultivo do milho, batata, mandioca e do amendoim, como também da caça, pesca e da colecta de frutas, mel e plantas para fins rituais, medicinais e manufatureiros. (…) Ao contrário do que ocorreu com os espanhóis, os portugueses não encontraram civilizações com cultura superior, possuindo verdadeiras cidades e um padrão de vida que poderia ser comparado com o que era desfrutado pelos povos do Velho Mundo. Somente encontraram uma civilização, que foi taxada à luz do conhecimento europeu da época, como uma civilização pobre e muito primitiva, sendo que em alguns casos, rotulada até de salvagem, criando para sempre um estigma sobre os índios brasileiros».
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